quarta-feira, 17 de julho de 2013

A importância do teste IgG no tratamento do autismo.

IgG de alimentos é muito importante para o tratamento do autismo.

Há dois tipos de alergia alimentar: uma que provoca a reação clássica, aguda, de coceira pelo corpo, vermelhidão, podendo levar ao edema de glote, que ativa o anticorpo IgE. O outro tipo, mais difícil de ser diagnosticado por não apresentar o quadro clássico da reação, ativa o anticorpo IgG.
Algumas pessoas não entendem e alguns laboratórios ainda ignoram a importância deste exame que é de extrema valia para o autismo pois somente conhecendo os alimentos que não fazem bem à cada indivíduo , é possível traçar um plano alimentar personalizado e junto à suplementação adequada tratar o autismo. Tenho dois laboratórios de confiança para a realização deste exame, o Great Plains Laboratory nos E.U.A onde sou credenciada e meus pacientes tem 15% de desconto na realização de exames específicos para o tratamento biomédico do autismo e são devidamente orientadas de como fazerem a coleta até a expedição do exame para o exterior e aqui no Brasil, o Laboratório Richet que também possui idoneidade na realização deste exame.
A alergia ocorre como se o organismo fosse acumulando uma memória contra aquele alimento e só depois ele começa a reagir podendo levar a um quadro de má digestão, azia, enxaqueca, etc. Já a intolerância não envolve anticorpos, ela é a mediada pelas células. É uma reação celular contra o alérgeno. Os campeões no Brasil são lactose, trigo, crustáceos, soja, derivados de cola (usados em refrigerantes) e pimentas.
O termo Hipersensibilidade, é sugerido para se descrever sintomas reprodutivos ou sinais evidenciados individualmente na exposição a um estímulo tolerado pela população normal. A alergia é um sinal de hipersensibilidade imunomediada. Qualquer outro mecanismo não envolvendo o sistema imunológico tem o termo hipersensibilidade não-alérgica. Hipersensibilidade IgG mediada uma vez estimulada, se liga a macrófagos e polimorfonucleares e ativa a via clássica do complemento. A imunoglobulina G é mais abundante em líquidos extravasculares e é ativada principalmente na presença de antígenos e toxinas. É uma imunoglobulina abundante e de maior duração do que a IgE, normalmente relacionada com reações crônicas e ao aparecimento tardio de sintomas. Reações de hipersensibilidade não-alérgica, mais conhecida como intolerância alimentar, embora possua sintomas bem semelhantes aos da hipersensibilidade IgG mediada, não ativa o sistema imunológico. Neste caso, o agente agressor estimula a ativação celular e produção de toxinas, inicialmente no intestino, por causa de uma não ou incompleta digestão.
A intolerância alimentar está relacionada na maioria dos casos com deficiências ou ineficiências nas enzimas participantes da digestão, como a lactase no caso da intolerância a lactose. Este tipo de hipersensibilidade pode ser natural do indivíduo, de origem genética, ou ainda pode ser desenvolvida após uma infecção intestinal severa por causa da conseqüente alteração da flora. As toxinas produzidas e liberadas pelas células e bactérias intestinais estão associadas mais comumente a sintomas gastrointestinais como constipação, azia e má digestão, mas essas toxinas podem extravasar para a corrente sanguínea e assim causar agressões em outros pontos do organismo.
Os sintomas dos distúrbios crônicos produzidos tanto pelas alergias que ativam o sistema imunológico quanto pela intolerância alimentar que não ativam são bem semelhantes. A escolha do teste, no entanto deve ser realizado baseado na clínica do paciente. Os principais sintomas, neste caso, estão ligados a um primeiro processo de disbiose intestinal, que afeta a permeabilidade intestinal e, por sua vez, permite um incremento no nível sérico de toxinas (substâncias não digeridas completamente). Esse processo, que pode ou não estar associado a transtornos gastrointestinais, traz a aparição do restante dos sintomas, de forma às vezes tardia (até 72 horas depois da ingestão), mas sempre crônicos e persistentes, após a exposição ao alimento. Nos casos graves de intolerância, a liberação de toxinas durante a digestão e degradação dos alimentos e substâncias químicas normalmente provocam sinais como distensão abdominal, gases, azia, constipação, evacuação, ou quaisquer desconfortos abdominais, em instantes (ou até varias horas) após a exposição alimentar.
A dosagem de IgGs especificas contra alimentos é indicada não só para pesquisa de distúrbios nutricionais mas também para pacientes com doenças auto-imunes, como a doença celíaca e a artrite reumatóide e no AUTISMO buscando elaborar uma dieta especial, visando poupar o sistema imunológico e melhorar o processo digestivo diminuindo os sintomas e aumentando a qualidade de vida do paciente.

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