Tratamento Biomédico

Historicamente o autismo era considerado uma “misteriosa desordem do cérebro”, sugerindo que se inicia e termina no cérebro. Com o resultado de pesquisas de vários centros dedicados ao autismo e o trabalho pioneiro ARI - Autism Research Institute analisando o comportamento comum dos autistas e procurando respostas em exames emergiu uma perspectiva mais apropriada para o autismo como o cérebro sendo o resultado do funcionamento dos sistemas que envolvem o corpo humano. O autismo seria então o resultado de um organismo bioquimicamente desequilibrado.
O tratamento biomédico fundamenta-se na análise de muitos parâmetros bioquímicos, metabólicos e imunológicos, habitualmente alterados nestas crianças. O tratamento visa o equilíbrio das alterações evidenciadas, tão corretamente quanto possível. O termo biomédico abrange um grande leque de tratamentos para o autismo, desde medicamentos prescritos até suplementos, probióticos e dietas orgânicas. 
Segundo o método DAN! – Defeat autism now! - este é um processo com passos estruturados que é sempre individualizado, pois cada criança é única. O método DAN fundamenta-se no diagnóstico analítico das alterações bioquímicas e metabólicas das crianças com autismo, e consequente tentativa de correção ou minimização do seu impacto sistêmico. O ideal é que deva ser iniciada a correção biomédica dos sintomas do autismo antes dos cinco anos de idade.
O desequilíbrio no organismo do autista que precisam ser tratadas acontece nas seguintes áreas: Inflamação do intestino e Intestino Permeável; Deficiência de Nutrientes; Aumento de fungos; Metilação e Sulfatação inadequada com aumento de toxicidade e Metais pesados no organismo.
 INFLAMAÇÕES DO INTESTINO E INTESTINO PERMEÁVEL
Inflamação no intestino pode ser causada por toxinas, alergia ou sensibilidade alimentar e crescimento desordenado de bactérias. Isto pode causar dores em geral (dores de cabeça, gases, refluxo, azia, má digestão, constipação, diarréia...) que afetam o comportamento: auto-agressão, estereotipias mecânicas como situações variadas onde esteja sempre de bruços ou em posição de feto, beliscões no corpo e nos olhos, bater a cabeça, são sintomas comuns.
Quando a digestão é pobre, o intestino muito permeável, os nutrientes dos alimentos não são adequadamente absorvidos. Isto leva a deficiência nutricional que pode afetar toda a função celular, inclusive uma baixa função cerebral.
Opiáceos podem ser criados pela digestão incompleta do glúten e da caseína levando a sintomas de excesso de opiáceos: pensamentos conturbados e desfocados levando a falta de concentração e dificuldade de aprendizado, insensibilidade a dor, alteração dos sentidos com comportamentos inadequados e irritabilidade.
DEFICIÊNCIAS DE NUTRIENTES
Processos bioquímicos cerebrais complexos requerem o consumo de nutrientes e estes só estão disponíveis através do consumo da alimentação ou suplementação. Mesmo assim, o sistema gastrintestinal deve estar em bom funcionamento para que o alimento seja devidamente quebrado e absorvido. Para isso é necessário melhorar a digestão e incrementar os valores nutritivos.
A deficiência de nutrientes provoca uma percepção gustativa alterada e limitada e aliada a presença de metais pesados, provoca uma situação bastante comum no autismo - que é um distúrbio do paladar e onde vemos essas crianças consumirem produtos inapropriados e perigosos como: shampoos, sabonetes, colas, tintas, tijolos.
 CRESCIMENTOS DE FUNGOS
Fungos é micro organismos poderosos que afetam o nível de energia, a claridade de pensamentos e a saúde intestinal. Quando há o crescimento desordenado de fungos, as toxinas produzidas entram na corrente sanguínea e seguem até o cérebro onde podem provocar sintomas como: alienação falta de clareza mental e comportamento viciado. O crescimento de fungos é detonado pelo uso de antibióticos ou devido a um sistema imunológico desequilibrado e gera uma inflamação intestinal que requer persistência para ser controlada.
 METILAÇÃO E SULFATAÇÃO INADEQUADA COM O AUMENTO DE TOXIDADE
      Metilação, Transulfatação e Sulfatação são uns conjuntos de atividades bioquímicas que não funcionam bem em muitas pessoas com autismo. Quando a metilação não funciona adequadamente, os neurotransmissores não podem ser metilados, portanto não são "ativados" como deveriam ser, aumentando ou detonando sintomas como: ansiedade, depressão, déficit de atenção e problemas com o sono.
Quando o processo de sulfatação não funciona bem, não são adequado, as toxinas e as químicas provenientes do ambiente e do consumo alimentar como: alumínio, mercúrio, glutamato, e toda sorte de ingredientes artificiais, não são eliminadas corretamente, provocando um acúmulo no organismo. A sulfatação inadequada enfraquece a barreira hemato encefálica e essas toxinas podem chegar até o cérebro e causar sintomas como: irritabilidade, agressão, hiperatividade e comportamento auto-agressivo. Além de aumentar as possibilidades de danos celulares e cerebrais.
 METAIS PESADOS NO ORGANISMO
Os metais pesados são substâncias presentes no nosso dia-dia devido principalmente ao processo de industrialização. Estes estão presentes na água, no ar, alimentos, cigarros, etc.. Casos de intoxicação aguda de mercúrio, chumbo, cádmio, arsênico, níquel e alumínio são raros, mas, uma exposição pequena, porém crônica destes metais é muito comum, podendo levar a problemas de saúde, como depressão, insônia, redução de inteligência entre muitos outros. A contaminação da água, ar e alimentos por numerosos produtos químicos e elementos não essenciais como os metais pesados que são subprodutos da sociedade industrializada, podem trazer muitos problemas a nossa saúde.
O resultado do acúmulo de metais pesados no corpo humano se exterioriza através de doenças e sintomas como: Anemia, déficit de aprendizado e inteligência, mudança comportamental e cognitiva, tremores, gengivites, hipertensão arterial, irritabilidade, câncer, depressão, perda de memória, fadiga, cefaléias, gota, insuficiência renal crônica, infertilidade, alteração da função sexual, osteoporose, e possibilidades de esclerose múltipla e doença de Alzheimer.
O diagnóstico precoce do tipo de contaminação e seu tratamento tornam-se uma arma importante no combate e prevenção de doenças.
 METAIS PESADOS E AUTISMO             
Existe uma ligação entre o autismo e a exposição a metais pesados, segundo o estudo do Pieta Research, de Edimburgo, No Reino Unido, depois de análises a amostras de urina de centenas de crianças francesas.
Os metais pesados bloqueiam a produção desse componente, provocando a acumulação de porphyrins na urina. A concentração de uma molécula, a coproporphyrin, era 2,6 vezes maior na urina das crianças com autismo do que nas que não têm a doença. Através de um tratamento farmacológico que elimina os metais pesados do organismo, os investigadores conseguiram reparar a concentração normal de porphyrin em 12 crianças. O tratamento medicamentoso para determinados casos de autismo, retirando do organismo a contaminação dos metais.
Os seres vivos necessitam de pequenas quantidades de alguns desses metais, incluindo cobalto, cobre, manganês, molibdênio, vanádio, estrôncio, e zinco, para a realização de funções vitais no organismo. Porém níveis excessivos desses elementos podem ser extremamente tóxicos. Outros metais pesados como o chumbo e cádmio e o mercúrio já citado antes, não possuem nenhuma função dentro dos organismos e a sua acumulação pode provocar graves doenças, sobretudo nos mamíferos.
A Medicina Alternatica Complementar (CAM), portanto, pode ajudar pessoas com autismo. Ao verificar qual foi o dano causado no organismo (seja no sistema imunológico, alérgias ou outros problemas) e trabalhar na busca de uma solução, existe dietas, tratamentos farmacológicos e terapias que em conjunto podem auxiliar a solucionar ou amenizar situações graves. E todo e qualquer tratamento iniciado precocemente terá melhores resultados. 

Recebi por e-mail sem fonte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário